9 de julho de 2009


Assassinato na Academia Brasileira de Letras - Jô Soares

Valendo-se da graça e irreverência de um dos mais famosos
entrevistadores da televisão brasileira, Assassinatos na Academia
Brasileira de Letras de Jô Soares, reúne ficção e fatos reais numa
trama envolvente. O ano é 1924 e a cidade é o Rio de Janeiro. O cassino
do Copacabana Palace foi inaugurado e o glamour e sofisticação já
estavam presentes em Ipanema desde então. Era pelo centro da cidade
maravilhosa que circulava a alta sociedade e os grandes intelectuais em
atividade em nosso país. Mal sabem estes pensadores que um serial
killer está à solta, exterminando somente um tipo de vítima: os membros
da prestigiada Academia Brasileira de Letras. Mas quais os motivos que
levam alguém a cometer um ato insano contra homens que se reúnem todas
as tardes de quinta-feira para tomar chá com bolo? Os crimes que
acontecem neste livro não se tratam, apesar de todos os imortais
mortos, de um ajuste de contas com os cânones bem pensantes de bem
escrever pátrio. O assassino não é um crítico ou um leitor mais
exigente, mas alguém que age envolto ao mistério da trama. Os Imortais
da Academia Brasileira de Letras morrem em cartões-postais do Rio. Sem
sangue. Estrebucham aparentemente do nada. No bondinho do Corcovado, no
altar da igreja da Candelária. A brincadeira proposta por Jô é fazer
com que o leitor, no meio de várias pistas, descubra qual é a
verdadeira e identifique o criminoso.Jô espera que os imortais de hoje
percebam que é um romance de humor, e que, se for pra morrer, que seja
de rir. Assassinatos na Academia Brasileira de Letras com seus
personagens caricatos e sua mescla de ficção com realidade na medida
certa, para não alterar fatos históricos, prende o leitor até a última
página.

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